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Velhos armazéns, vagas lembranças.

Naquele tempo havia carros de boi, carroças charretes e cavalos que vinham para a cidade aos domingos trazendo gente para fazer compras nos armazéns que tinham de tudo: arroz, feijão, batata, mortadela, salame, bacalhau, arame, arame farpado, sardinha, querosene, lamparinas, velas, fósforos, chapéus, bingas, pedra de binga, espingardas, facas e facões, canivetes, botões, retrós, linha de costura, agulhas, pano de prato, tecidos de todas as cores, bacias, latas, panelas, frigideiras, cordas, barbante, fechaduras, chaves, serrotes, pregos, metros, martelos, alho, cebola, pão, rebuçado, balas, chupeta cristalizada de açúcar, chupetas, bicos de mamadeira de borracha, sombrinha, guarda-chuva, galochas, sapatos, sapatões, meias, chinelos, tamancos de sola de madeira, alpargatas, vinho de tonel, pinga, conhaque, cerveja Poker, café, bolacha, pão de mel, caramelo, rebuçados, fumo de corda, cigarros Castelões, Fulgor e Liberty sem filtro, que ainda não tinham inventado.
Tinha espelho com moldura amarela de madeira, espelhinhos ovais para carregar no bolso, pente Flamengo que não quebrava no bolso, aparelho de barba, gilete, navalha, lã para fazer tricô, brinquedos pendurados e milhares de moscas pousadas nos fios pendente das luzes do teto sem forro.
Tudo acabou.

Juvenil de Souza tomou Elixir da Longa Vida do doutor OAK quando era criança.

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