English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

A última ranchada


Todo mundo estava lá: o doutor Cícero Martinelli; Elmo do Barroso cortava lenha; Chico Louco preparava uma rede; o Ige Tártaro, recém chegado, alinhava uma tarrafa e ajeitava o bico da canoa de timburi, feita pelo Edson Queiroz; no outro lado do rio o Zé Medeiros caçava tranqüilo; na cozinha o Bolão fazia arroz e depois tocava sanfona para animar o pessoal; o Xandó contava piadas sem fim; o Brama ria sem parar; o Miltão Inácio falava alto; o Divino Inácio trouxe lingüiça do açougue; Chico Campanini, costelas de vaca e o Joanin Gentil curtia a vida; descendo o rio com canoa de motor vinha o doutor Renato junto com o Geraldo Coelho.
Subindo o rio vinham o Moacir Corneti, o Cid Racheti e o Tomazinho trazendo uma capivara; o Pachola levava barris de chope comprado no Caetaninho da Amália; Amadeu Murari observava as abelhas; o filho dele, o Cabeção, sonhava acordado; o Valdir Servi se divertia no futebol jogado no meio do mato; o Totó fechou o bar e trouxe o Batata junto; o Paulo Emílio escrevia poemas na mesa e Pedrinho Sordi ajudava na cozinha; Cido Cervi e Jaiminho Tamaki chegaram de repente. Já de madrugada, nossos anjos da guarda vão dormir.

Juvenil de Souza nunca
vê fantasmas de noite.


Próxima crônica
Página Inicial